Cientista político Luis Felipe Miguel defende que os
mandatos do ex-presidente Lula foram marcados por um projeto que não assustou a
classe dominante, inclusivo, voltado a reduzir a pobreza sem tocar na
apropriação privada do fundo público; "Foi uma opção de menor atrito para
fazer frente às premências da condição de vida da maioria do povo brasileiro,
uma opção que pareceu exitosa, mas que a derrubada de Dilma mostrou que
atingira seu extremo. Para nossas elites, até um pouquinho de igualdade já é
demais", afirma; "Se sua candidatura representar um lulismo 2.0, isto
é, turbinado para se adaptar aos limites ainda mais estreitos que as classes
dominantes estão estabelecendo para a expressão do conflito político, uma nova
presidência de Lula significará a normalização da nova ordem, mais perfeita do
que seria possível sob qualquer político conservador"
sábado, 11 de março de 2017
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