Por
Fernando Brito
Os
tempos estão, como diz o malandro carioca, de “vaca não reconhecer bezerro”.
A
ameaça de delação de Paulo Preto, publicada pela Folha, mesmo sob a indiferença
aparente do Ministério Público, deixou – palavras do presidencial Ricardo
Noblat – em alvoroço o ninho tucano, pelos serviços prestados pelo companheiro
que ficou abandonado por Serra (e Alckmin) na beira da estrada.
Renan
Calheiros denuncia nos jornais a ofensiva de Eduardo Cunha, abocanhando espaços
no Governo.
O
agora estratégico Carlos Marun, a patética última cidadela de Eduardo Cunha na
Câmara, que ganhou de presente a vital comissão de Reforma da Previdência,
manda Renan se mudar para o PSDB.
A
turma do Diogo Mainardi diz que não tem problema o Temer cair, desde que seja
depois da Reforma da Previdência e se deixe por lá a turma do Henrique
Meirelles.
Gilmar
Mendes, presidente do TSE, diz que se o Tribunal que ele preside cassar Temer,
no processo contra a chapa presidencial – alguém aí lembra do tempo em que juiz
não falava de hipóteses de seus processos? – só Dilma ficaria inelegível e
Michel, o amigão, poderia ser eleito de novo, até indiretamente, pelo
Congresso. Opinião também de Eunício “Índio da Odebrecht” de Oliveira.
E
ainda não entrou em cena a lista do Janot.
Mas o
governo está unido, sua base está sólida e não haverá dificuldade sem aprovar a
reforma.
Vocês
têm certeza que o carnaval já passou?
PS. E,
para completar a dança folclórica, Lauro Jardim diz que os seguidores de Jair
Bolsonaro estão fulos com o MBL, que para eles, está protegendo o PSDB. Dia 26,
teremos o clássico “Coxinhas x Bolsomitos”
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