Por Fernando Brito
A imagem do Estadão de hoje, no alto do post, mostra bem o
equilíbrio da imprensa brasileira.
A Polícia Federal, finalmente, terminou o relatório sobre os
“donos” do avião que caiu em Santos, matando Eduardo Campos, candidato, com
Marina Silva, à presidência da República.
Vale uma pequena notinha, nada mais.
Nenhuma novidade em relação ao que foi levantado – em grande
parte pelos blogs – na ocasião: uma quadrilha formada por João Carlos Lyra
Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira
bancou a compra do avião para o candidato, que a aprovou pessoalmente.
Os três vão aderir à moda das “delações premiadas”
O relatório da PF, disponível no site do Estadão, mostra
claramente como a trinca fazia fluir as propinas pagas ao governo de Pernambuco
pela OAS e pela Camargo Corrêa.
É de duvidar que tenham algo de significativo a dizer, ainda
mais que neste caso basta “descarregar” no morto e deixar os muito vivos que
seguem no governo do Estado e no Ministério de Temer.
O jato, neste caso, matou só pessoas, não as reputações, ao
contrário de outros “jatos” que, sem provas como este caso tem, assassina
liminarmente a respeitabilidade moral em grandes manchetes.
Alguém ainda se lembra da “nova política”, Dona Marina?
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