terça-feira, 24 de janeiro de 2017

QUASE TRÊS ANOS E SÓ UMA NOTA SOBRE O JATINHO “LAVADO” DE CAMPOS

Por Fernando Brito

A imagem do Estadão de hoje, no alto do post, mostra bem o equilíbrio da imprensa brasileira.

A Polícia Federal, finalmente, terminou o relatório sobre os “donos” do avião que caiu em Santos, matando Eduardo Campos, candidato, com Marina Silva, à presidência da República.

Vale uma pequena notinha, nada mais.

Nenhuma novidade em relação ao que foi levantado – em grande parte pelos blogs – na ocasião: uma quadrilha formada por João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho, Eduardo Freire Bezerra Leite e Apolo Santana Vieira bancou a compra do avião para o candidato, que a aprovou pessoalmente.

Os três vão aderir à moda das “delações premiadas”

O relatório da PF, disponível no site do Estadão, mostra claramente como a trinca fazia fluir as propinas pagas ao governo de Pernambuco pela OAS e pela Camargo Corrêa.

É de duvidar que tenham algo de significativo a dizer, ainda mais que neste caso basta “descarregar” no morto e deixar os muito vivos que seguem no governo do Estado e no Ministério de Temer.

O jato, neste caso, matou só pessoas, não as reputações, ao contrário de outros “jatos” que, sem provas como este caso tem, assassina liminarmente a respeitabilidade moral em grandes manchetes.


Alguém ainda se lembra da “nova política”, Dona Marina?

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