quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

AULER: A LAVA JATO É A JATO PARA UNS. PARA OUTROS, NÃO LAVA NEM A GOTAS


O repórter Marcelo Auler faz, em seu blog, um impressionante relatório da verdadeira corrida de tartarugas que são os procedimentos da Polícia Federal quando se trata de investigar as escutas, vazamentos e outras suspeitas de irregularidade.

A rapidez com que vazam os depoimentos sigilosos e acordos de delação premiada  – como o de Nestor Cerveró – é inversamente proporcional à da busca de esclarecimentos.

Os papéis secretos que foram parar nas mãos do banqueiro André Esteves – e deixaram indignado  o ministro do STF Teori Zavascki – até hoje, mais de um mês depois, não apenas continuam um mistério como o delegado ainda está esperando as imagens das câmeras de segurança.

A sindicância sobre a escuta encontrada na cela de Alberto Youssef (no ano passado!), apesar da promessa da PF a Sérgio Moro de concluí-la em novembro, vai passar o reveillon inconclusa.

Veja no blog do Marcelo Auler estas e outras situações absurdas que vão se acumulando por faltar interesse em apurar tudo o que possa haver de irregular.

Bom, mas numa operação que tem como símbolo um servidor readmitido por irregularidades no processo de demissão que sofreu por associação a contrabandistas, ninguém se surpreenda que alguma hora o “japonês da Federal” seja mesmo o que fique de todos este embrulho.

Nenhum comentário:

Postar um comentário