Por Helena Sthephanowitz
Quando era governador, Aécio Neves colocou aeronaves
oficiais do estado de Minas para fazer com o dinheiro público o serviço que
empresas de táxi aéreo deveriam fazer, transportando celebridades, empresários
e cartolas de futebol para voos de natureza privada. Não era carona, com
autoridades mineiras viajando junto. Eram voos alocados exclusivamente para
atender o ex-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) Ricardo
Teixeira, o apresentador Luciano Huck e a dupla Sandy e Júnior, o ex-executivo
da Rede Globo José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, o falecido editor da
revista Veja, Roberto Civita, os atores José Wilker, falecido, e Milton
Gonçalves.
Caldeirão da Globo
Aécio também cedeu helicóptero para o apresentador da TV
Globo Luciano Huck gravar um quadro do programa Caldeirão do Huck. A emissora
afirmou que o uso do helicóptero oficial foi parte de um acordo de
"facilidade de produção". Porém trata-se de despesa de uma atividade
empresarial, privada e com fins lucrativos paga pelo povo de Minas.
Parece que ambos os lados têm dificuldades em separar o
público do privado quando se trata de levar vantagem às custas do dinheiro do
povo. CONTINUE LENDO
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