quinta-feira, 14 de março de 2013

O PAPA QUE NÃO FOI


Por Paulo Moreira Leite, AQUI

Deixando fatores religiosos de lado, cabe reparar que a escolha de Jorge Mario Bergoglio terá imensas consequências políticas para brasileiros e argentinos.

No Brasil, a escolha privou os adversários de Dilma Rousseff de um aliado seguro, que seria representado pelo cardeal Odilo Scherer. 


A possível escolha de dom Odilo foi acompanhada com uma esperança inusitada por parte dos meios de comunicação, engrossando um coral de cálculos em voz baixa elaborados por políticos de oposição e personalidades próximas. 



A ideia era que um papa brasileiro, como dom Odilo, poderia ser um ótimo contraponto na campanha de 2014 – quando o país deve assistir a um novo esforço dos adversários do governo para silenciar Lula, personalidade que possui uma estatura que nenhum rival conseguiu alcançar até o momento, pelo menos. 

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