Para naturistas, diferença cultural é entrave maior que a lei.
Na segunda (11), G1 flagrou ginastas dinamarquesas sem sutiã na areia.
Embora não esteja especificado no artigo do Código Penal que trata de ultraje público ao pudor, o topless feito por ginastas dinamarquesas, que chamou a atenção na segunda-feira (11), na Praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio, é avaliado como desaconselhável por praticantes de nudismo da cidade, devido ao local e à falta de costume dos brasileiros com a exposição dos seios, comum na Europa.
Por si só, mostrar os seios na orla de Copacabana não é algo que espante, na opinião de Claudio Haliuc, relações públicas da Associação de Naturismo do Abricó, que reúne frequentadores da única praia de nudismo do Rio, entre Prainha e Grumari, na Zona Oeste. Fazê-lo naturalmente, sem intenções além de bronzeá-los, é que sim. "A gente já vê há bastante tempo, em Copacabana, aquelas meninas se mostrando pros turistas, não é mesmo? A diferença, acho, é que, dessa vez, turistas estrangeiras é que fizeram topless, que é algo comum no país delas, e não esperavam a reação aqui, chamar tanto a atenção". CONTINUE LENDO
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