O presidente do PL, Valdemar Costa
Neto, afirmou que o partido não vai levar “um tiro” pelo ex-presidente
Jair Bolsonaro (RJ). A ordem dada pelo cacique político é
de apoiar publicamente o capitão da reserva, dar todo o apoio jurídico para que
ele possa recorrer da decisão do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), mas não
entrar em nenhuma guerra contra o judiciário.
Valdemar relembrou aos seus aliados
que a sigla entrou na onda bolsonarista ao fim das eleições de 2022 e ganhou
uma multa de R$ 22 milhões. Ele ainda destacou que muitos parlamentares ficaram
na mira da justiça por conta dos questionamentos feitos em relação ao processo
eleitoral do país.
O presidente do PL pediu que as
principais lideranças da agremiação demonstrem indignação pela provável
inelegibilidade de Bolsonaro,
mas que evitem ataques ao poder judiciário.
A ideia é criar a narrativa que o
ex-presidente foi injustiçado, no entanto, o PL respeitará a decisão judicial e
buscará uma revisão do processo por vias legais.
Valdemar não quer que
representantes do partido entrem na onda dos bolsonaristas. Na sua opinião,
haverá tentativa de uma nova radicalização. “O presidente não quer entrar numa
nova guerra”, falou um interlocutor. Mais.
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