A hiperinflação na Argentina tem
consequências que não se restringem à economia do país. Ela afeta profundamente
até os hábitos mais simples das pessoas.
Uma cena própria da Argentina: a
expectativa pelo jogo do River Plate, acompanhada de uma empanada de carne, uma
taça de vinho Malbec e: pagamento em dinheiro.
Um típico argentino não sai de casa
sem pesos na carteira. Antes de um traço cultural, essa é uma condição
econômica da Argentina, que tem uma moeda corroída pela inflação.
“As pessoas pegam a moeda, ela
queima na mão. A melhor coisa naquele momento é você pegar essa moeda e usar
para comprar outras coisas enquanto o valor dela não deprecia”, explica o
economista e ex-diretor do Banco Central Alexandre Schwartsman.
A inflação gera a necessidade de
emitir mais e mais papel, e a Argentina já não tem dado conta sozinha. Mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário