Preso numa unidade militar de
Brasília desde quarta-feira, o coronel Mauro Cid enviou uma mensagem para
Bolsonaro abaixo da linha d'água. Valendo-se de intermediários, mandou dizer
que não cogita incriminá-lo no caso da falsificação de cartões de vacina.
Cercado pelas evidências recolhidas pela Polícia Federal, o ex-ajudante de
ordens pretende assumir sozinho a responsabilidade por tudo o que as provas
colecionadas pela Polícia Federal tornarem irrefutável.
A lealdade de Mauro Cid orna com o
enredo construído pela vice-procuradora-geral da República Lindôra Araújo. Mas
destoa da percepção do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de
Moraes. Braço direito de Augusto Aras, Lindôra sustentou em manifestação ao
Supremo que, de acordo com o que viu no processo, Mauro Cid teria
"arquitetado e capitaneado toda a ação criminosa, à revelia, sem o
conhecimento e sem a anuência" de Bolsonaro. Mais.
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