sexta-feira, 25 de novembro de 2022

O CUSTOSO REVÉS DA AÇÃO GOLPISTA DOS PARTIDOS ALIADOS DE BOLSONARO

 

O PL aceitou filiar Jair Bolsonaro em novembro de 2021 pensando no bônus político. O presidente da República iria disputar a reeleição no ano seguinte. Com a máquina na mão, o político de extrema direita seria inevitavelmente competitivo. A parceria poderia render frutos parlamentares. E de fato rendeu. O partido de Valdemar Costa Neto obteve a maior bancada da Câmara, que garante fundos de dinheiro público turbinados, e também a maior bancada do Senado.

Só que ao embarcar no golpismo bolsonarista veio o revés. A contestação da segurança das urnas eletrônicas vai sair caro não só para o PL de Jair Bolsonaro, mas também para PP e Republicanos, partidos que apoiaram a tentativa de reeleição do presidente em outubro de 2022. Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, impôs uma multa milionária à coligação por litigância de má-fé e por “incentivar movimentos criminosos e antidemocráticos” que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na disputa pelo Planalto. MAIS.

 

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