O PL aceitou filiar Jair Bolsonaro em novembro de 2021 pensando no bônus político. O presidente da República iria disputar a reeleição no ano seguinte. Com a máquina na mão, o político de extrema direita seria inevitavelmente competitivo. A parceria poderia render frutos parlamentares. E de fato rendeu. O partido de Valdemar Costa Neto obteve a maior bancada da Câmara, que garante fundos de dinheiro público turbinados, e também a maior bancada do Senado.
Só que ao embarcar no golpismo bolsonarista veio o revés. A
contestação da segurança das urnas eletrônicas vai sair caro não só para o PL
de Jair Bolsonaro, mas também para PP e Republicanos, partidos que apoiaram a
tentativa de reeleição do presidente em outubro de 2022. Alexandre de Moraes,
presidente do Tribunal Superior Eleitoral, impôs uma multa milionária à
coligação por litigância de má-fé e por “incentivar movimentos criminosos e
antidemocráticos” que não aceitam a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva na
disputa pelo Planalto. MAIS.
Nenhum comentário:
Postar um comentário