A escolha de nomes para o ministério de Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) deve incluir um cálculo para evitar desfalques na base política do
governo, principalmente no Senado.
O presidente eleito indicou a aliados que vai calibrar essas
indicações, o que pode impactar a composição de primeiro escalão projetada
pelos petistas.
Ao menos seis senadores, entre atuais e eleitos, estão na
bolsa de apostas para ocupar ministérios do futuro governo. Três deles são
considerados peças-chave: Flávio Dino (PSB-MA), Wellington Dias (PT-PI) e
Jaques Wagner (PT-BA).
O trio compõe a lista de favoritos de Lula para algumas das
funções mais relevantes da Esplanada, como Justiça, Casa Civil, Economia e
Defesa.
Lula não abriu mão de nenhum desses nomes, mas avisou a
petistas que levará em conta a perda de capacidade política que essas nomeações
poderão ter no Congresso.
Os senadores teriam que se licenciar de seus mandatos para
assumir cargos no governo, o que deixaria as vagas no Legislativo nas mãos de
suplentes.
Ainda que esses substitutos sejam considerados aliados, Lula
acredita que o governo poderia perder a capacidade de articulação e a liderança
de políticos experientes. Mais.
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