Em São
Paulo, o
estudante Antonio Carlos Cremasco Beibe, de 15 anos, reagiu ao ver colegas,
insatisfeitos com o resultado da eleição, divulgando mensagens racistas e de
apologia ao nazismo. Ele conversou com o Fantástico e contou que a
indignação começou na noite de domingo (30).
Thais
Cremasco, mãe de Antonio: Logo que eles se inscreveram na escola, eu perguntei
sobre essa questão de como seria tratado, porque eu percebi que era uma escola
alemã, que não tinha crianças negras. E a resposta foi que na escola tinha
bolsistas. Só a relação da pobreza com a negritude já é uma demonstração de
racismo. Mas eu insisti na escola porque eu acredito que eles têm o direito de
frequentar qualquer ambiente.
Kevin, pai do
Antonio, sente na alma e na pele. O consultor de tecnologia da informação
nasceu no Congo, mas hoje vive no Brasil. Ele sofre com racismo aqui. Mais.
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