terça-feira, 8 de novembro de 2022

'EU POSSO NÃO SABER NA MINHA PELE, MAS ACHO QUE SEI NA MINHA ALMA', DIZ MÃE DE ESTUDANTE NEGRO QUE DENUNCIOU RACISMO EM GRUPO COM ALUNOS DE COLÉGIO TRADICIONAL DE SP

 

Em São Paulo, o estudante Antonio Carlos Cremasco Beibe, de 15 anos, reagiu ao ver colegas, insatisfeitos com o resultado da eleição, divulgando mensagens racistas e de apologia ao nazismo. Ele conversou com o Fantástico e contou que a indignação começou na noite de domingo (30).

Thais Cremasco, mãe de Antonio: Logo que eles se inscreveram na escola, eu perguntei sobre essa questão de como seria tratado, porque eu percebi que era uma escola alemã, que não tinha crianças negras. E a resposta foi que na escola tinha bolsistas. Só a relação da pobreza com a negritude já é uma demonstração de racismo. Mas eu insisti na escola porque eu acredito que eles têm o direito de frequentar qualquer ambiente.

Kevin, pai do Antonio, sente na alma e na pele. O consultor de tecnologia da informação nasceu no Congo, mas hoje vive no Brasil. Ele sofre com racismo aqui. Mais.

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