A polícia vai apurar
se a presença de bandeiras com símbolos também usados por neonazistas foi o
estopim para o confronto entre manifestantes pró-democracia e pró-Bolsonaro, neste
domingo (31), na Avenida Paulista, Centro de São Paulo.
Apoiadores
do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) exibiram na Avenida Paulista
bandeiras pretas e vermelhas, com tradicional símbolo ucraniano, que também são
adotadas por grupos de extrema direita e até neonazistas. Isso não significa,
porém, que a bandeira e o símbolo sejam neonazistas (saiba mais abaixo).
Mesmo
assim, o uso das bandeiras por bolsonaristas teria irritado integrantes de
torcidas organizadas de clubes rivais de futebol que convocaram ato em favor da
democracia e contra o fascismo que seguia pacífico até esse momento. Eles
brigaram com defensores do presidente que os provocaram, segundo a Polícia
Militar (PM).
O grupo
pró-Bolsonaro pedia a reabertura do comércio durante a pandemia de coronavírus
e outras pautas, algumas antidemocráticas, como a intervenção militar, o
fechamento do Congresso Nacional e o fim do Supremo Tribunal Federal (STF).
A Polícia Militar
(PM) interveio, usando bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para dispersar
o conflito entre bolsonaristas e torcedores. Mais.
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