A cena, lamentavelmente, tem feito parte do dia a dia da
população em situação de vulnerabilidade social: pernoitar nas calçadas
para garantir o recebimento de uma senha para atendimento nas unidades do
Centro de Referência e Assistência Social (Cras) e nas unidades do Rio Poupa
Tempo. Não bastasse ficarem expostos ao tempo, desconforto, fome e sede, essas
pessoas viraram alvo fácil de criminosos. Na última sexta-feira, em
conversa com as pessoas que estava na fila do Rio Poupa Tempo em Bangu, na Zona
Oeste do Rio, o EXTRA ouviu relatos de assaltos na região.
Para se ter uma ideia, somente na cidade do Rio são 47
Cras; já o Rio Poupa Tempo, que é ligado ao governo do estado, conta com oito
unidades. E desde hoje (18) mais 15 polos de atendimento foram abertos pela
Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS) pára dar conta da crescente
demanda. Ou seja, em todas essas localidades filas enormes se formam
à espera de atendimento. Mais.
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