quinta-feira, 20 de outubro de 2022

AGRONEGÓCIO FOI FAVORECIDO POR LULA E DILMA, MAS RESISTÊNCIA ÀS FISCALIZAÇÕES TRABALHISTAS FAZ SETOR APOIAR BOLSONARO, AVALIA CAIO POMPEIA


No cinturão do agronegócio brasileiro, que perpassa pelo interior dos estados do Sul e de São Paulo e integra o Centro-Oeste e sua fronteira com o Norte, o resultado das urnas neste 1º turno traduziu o expressivo apoio que o setor oferece a Jair Bolsonaro.

"Da porteira para dentro", o PIB do setor agropecuário cresceu 25,6% mais do que o restante do país, explica Marsílea Gombata, repórter de macroeconomia do jornal Valor Econômico. Já o restante da economia – que, segundo a jornalista, responderia por uma fatia de 60% do PIB brasileiro – "o crescimento de 2019 a 2022 foi de 3,8%".

Apesar do enriquecimento do "Brasil Agro" durante o governo Bolsonaro, "não há dúvidas com relação ao quanto o Agro se beneficiou durante as gestões petistas", afirma Caio Pompeia, autor do livro "Formação política do Agronegócio".

A resistência a um possível retorno de Lula, explica Pompeia, pode ser explicada pela mobilização dos governos petistas em torno de temas como a fiscalização das políticas ambientais, das relações trabalhistas nas fazendas e disputa de recursos entre agentes grandes e médios do agronegócio e integrantes da chamada "agricultura familiar". Mais,

 




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