Com a definição no dia 2 de outubro de que o
ex-presidente Luiz Inácio Lula
da Silva (PT) e o atual mandatário Jair Bolsonaro (PL)
iriam se enfrentar no segundo turno das eleições presidenciais, o debate
público passou a ser inundado de acusações, ilações e falas descontextualizadas
de ambos os candidatos ao cargo de chefe do Executivo. Se na eleição anterior,
parte dos eleitores de direita passaram a compartilhar notícias falsas para
gerar medo nos eleitores e direcionar uma votação em massa a um lado, neste ano
o embate encontra-se, surpreendentemente equilibrado. O entorno dos dois
candidatos aproveitam-se dos sentimentos primitivos do eleitorado e
compartilham imagens e vídeos de seu desafeto, em falas, visitas e
posicionamentos antigos, para impactar o brasileiro que irá às urnas no dia 30
de outubro para eleger o próximo presidente. De pautas morais a maçonaria, de
aproximação com o crime organizado a práticas canibais, tudo vale para aumentar
a rejeição do adversário. Quem perde com isso é o eleitor, que espera ver um
debate das ideias para votar em um projeto de país e não é impactado com
discursos propositivos. O site da Jovem Pan realizou um levantamento
com as principais acusações realizadas desde o início do segundo turno
presidencial e conversou com especialistas para entender o cenário político
atual e compreender de que maneira, a duas semanas da eleição mais importantes
da história do Brasil, o debate público se afastou dos projetos e abraçou o
enredo acusatório. Mais.
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