domingo, 28 de agosto de 2022

AQUELA FESTA DE SÃO ROQUE

Ano de eleições municipais, tempo do bipartidarismo, em agosto de 1976,  na procissão de São Roque por pouco não houve sururu entre os partidário de Colbert Martins (MDB) e Ângelo Mário (Arena).

Em maior quantidade, a turma do MDB se apoderou da charola do santo e não largou um só instante, irritando o pessoal da Arena desde  cedo já concentrado no “terreiro” do mesmo “pai de santo”.

Vendo o partido sem acesso a charola sobre a qual São Roque seguia rumo ao adro da igreja, um arenista candidato a vereador (José Pinto) , famoso pelo sucesso que fazia no “Coral de Santana”, começou a cantar os anjos, todos os anjos (todos de Ângelo).

No final, outro arenista também candidato a vereança (João Campos), aproveitou a condição de ex-vigário e fez um “sermão encomendado”.

Instruída pelo “matreiro” Oscar Marques a turma do MDB aceitou tudo, menos liberar o andor.

- Foi no São Roque de Bonfim de Feira a partir do “terreiro” de João do Jenipapo... 

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