terça-feira, 10 de maio de 2022

NO TEMPO DE MONSENHOR GALVÃO

Maria do Socorro Romão, como fazia anualmente, anunciou a presença de suas filhas de santo também na procissão de Santana, na quarta-feira, 31 de janeiro de 1979.

O poeta Antônio Ramos que era o presidente da parte religiosa da festa, já que a Prefeitura se encarregava apenas do programa profano, não concordou com a participação das baianas.

Seguindo-se verdadeira troca de farpa pela a imprensa, uma verdadeira “guerra santa”.

Sentindo que estava em desvantagem nas discussões, o poeta Ramos renunciou a presidência.

Em nota distribuída com a imprensa, criticou a neutralidade do Cura da Catedral, Monsenhor Renato Galvão, que ao tomar conhecimento do teor da renúncia  reagiu mordendo as gengivas:

- Nunca recusei nem muito menos impedi a livre associação ao préstito e, sobretudo em praça pública.

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