terça-feira, 7 de dezembro de 2021

26 ANOS SEM NEWTON DA COSTA FALCÃO

Newton partiu para o “andar de cima” numa quinta-feira, 7 de dezembro de 1995

Mesmo eleito para governar apenas dois anos, foi um grande prefeito. São muitas as marcas do seu curto mandato.

Feira foi a primeira cidade do interior a introduzir o taxímetro no transporte individual de passageiro,  fazendo desaparecer o chamado “carro de aluguel”.

Assinou lei determinando que nenhum servidor ganhasse menos do salário mínimo como acontecia na época, e nele incluindo os garis.

De olho nos tempos novos adquiriu para a prefeitura um computador L-2000. Quando a novidade chegou, o povo, curioso, se deslocou até o saguão da prefeitura, onde ficou à visitação pública a enorme máquina para a Secretaria de Administração.

Amante do verde, tratou com carinho as praças existentes e criou tantas, como Duque de Caxias, Paquera, Médici e outras.

 Fez a primeira grande reforma das praças Catedral e Padre Ovídio. Nessa implantou a Fonte Luminosa que durante muito tempo foi uma das opções para namorados, poetas e seresteiros.

Mesmo sendo do mesmo partido, a Arena, não teve o apoio do Governo do Estado, por conta da briga que o governador ACM travava com o “Jornal da Bahia”, de João Falcão, seu irmão.

Independente do cargo de prefeito, Newton Falcão esteve sempre presente na vida da cidade.

Ajudou a fundar o antigo Banco Baiano da Produção, do qual chegou a superintendência:

Estava entre os que tiveram a ideia de criar o Feira Tênis Clube e foi um dos seus presidentes.

Formou nos anos 60, na lista de sócios fundadores do Clube de Campo Cajueiro.

Com outros jovens, inspirados no “pó de arroz” carioca, fundou o Fluminense de Feira, do qual foi jogador na posição de goleiro, diretor e presidente do Conselho Deliberativo.     

 Sócio frequência 100%, chegou à presidência do Rotary Clube de Feira, o primeiro clube de serviço da cidade e que teve entre os fundadores o pai João Marinho Falcão

Homem dos negócios, também presidiu a Associação Comercial.

Ao lado de figuras como Antônio Santana, Arminda Alencar e outras, comandou campanhas em favor de obras na Igreja Senhor dos Passos.

Membro da irmandade, nos bons tempos do HDPA foi presidente da Santa Casa de Misericórdia.

 A turma da imprensa que cobria a prefeitura durante seu governo - Edival Souza, Lucilio Bastos, Socorro Pitombo, Zadir Porto, Dílson Barbosa, José C. Teixeira, eu entre eles e outros, certamente recorda da boa convivência com Newton, às vezes sisudo, mas sempre pronto para um “dedo de prosa” com os repórteres que o apelidou:

Newton Jardim da Praça Falcão

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