Newton partiu para o “andar de cima” numa quinta-feira,
7 de dezembro de 1995
Mesmo eleito para governar apenas dois anos, foi um
grande prefeito. São muitas as marcas do seu curto mandato.
Feira foi a primeira cidade do interior a introduzir o
taxímetro no transporte individual de passageiro, fazendo desaparecer o chamado “carro de
aluguel”.
Assinou lei determinando que nenhum servidor ganhasse
menos do salário mínimo como acontecia na época, e nele incluindo os garis.
De olho nos tempos novos adquiriu para a prefeitura um
computador L-2000. Quando a novidade chegou, o povo, curioso, se deslocou até o
saguão da prefeitura, onde ficou à visitação pública a enorme máquina para a
Secretaria de Administração.
Amante do verde, tratou com carinho as praças
existentes e criou tantas, como Duque de Caxias, Paquera, Médici e outras.
Fez a primeira
grande reforma das praças Catedral e Padre Ovídio. Nessa implantou a Fonte
Luminosa que durante muito tempo foi uma das opções para namorados, poetas e
seresteiros.
Mesmo sendo do mesmo partido, a Arena, não teve o
apoio do Governo do Estado, por conta da briga que o governador ACM travava com
o “Jornal da Bahia”, de João Falcão, seu irmão.
Independente do cargo de prefeito, Newton Falcão
esteve sempre presente na vida da cidade.
Ajudou a fundar o antigo Banco Baiano da Produção, do
qual chegou a superintendência:
Estava entre os que tiveram a ideia de criar o Feira
Tênis Clube e foi um dos seus presidentes.
Formou nos anos 60, na lista de sócios fundadores do
Clube de Campo Cajueiro.
Com outros jovens, inspirados no “pó de arroz”
carioca, fundou o Fluminense de Feira, do qual foi jogador na posição de
goleiro, diretor e presidente do Conselho Deliberativo.
Sócio frequência
100%, chegou à presidência do Rotary Clube de Feira, o primeiro clube de
serviço da cidade e que teve entre os fundadores o pai João Marinho Falcão
Homem dos negócios, também presidiu a Associação
Comercial.
Ao lado de figuras como Antônio Santana, Arminda
Alencar e outras, comandou campanhas em favor de obras na Igreja Senhor dos
Passos.
Membro da irmandade, nos bons tempos do HDPA foi
presidente da Santa Casa de Misericórdia.
A turma da
imprensa que cobria a prefeitura durante seu governo - Edival Souza, Lucilio
Bastos, Socorro Pitombo, Zadir Porto, Dílson Barbosa, José C. Teixeira, eu
entre eles e outros, certamente recorda da boa convivência com Newton, às vezes
sisudo, mas sempre pronto para um “dedo de prosa” com os repórteres que o
apelidou:
Newton Jardim da Praça Falcão
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