quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

NOSSO POETA E O NATAL


 Anacleto Carvalho

Gazeta do Povo – dezembro de 1961

 

 Natal! Noite de luz, de risos de alegrias!

E eu vejo, tristemente, as minhas mãos vazias,

Pobres, cada vez mais, pelos anos em fora,

Sem nada eu poder dar ao faminto que chora,

Ao irmão que atirado ao lado da calçada,

Pede um trapo que oculte a nudez desgraçada.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário