Crônica ‘O descanso’
De Egberto Costa
Jornal Feira Hoje, dezembro de
1977
“Não pisem no meu cadáver! Ele já
não pode mais se defender. Viram só que fizeram de mim? Primeiro me
levaram à loucura: coisa que conheço
também. Depois desejaram tornar-me trapo, levado para um lado, trazido para
outro e, finalmente, jogado no esquecimento dos afazeres dos outros. Agora aí
está um corpo sem vida, sem vontade, apenas um corpo. Não é preciso mais passar
por cima; ele não vai mais se defender...”.
Há 18 anos, em 26 de maio de 2002, o
jornalista foi para o “andar de cima”
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