Por Fernando Brito
Ambição e maldição de ser sem
nunca ter sido, parece que está chegando a hora de Regina Duarte ser mais uma a
ser humilhada por sua sabujice a Jair Bolsonaro.
Teve de mandar às escondidas os
pêsames à família de Aldir Blanc, para não excitar as matilhas fascistas e, no
mesmo dia, assistiu a ressurreição do tal Dante Mantovani, que sustenta que
rock é satanismo e aborto patrocinado pela KGB.
Artistas e técnicos,
completamente abandonados à própria sorte, porque são profissionais, em geral,
sem carteira assinada e cuja atividade depende de reunir pessoas. Eles
publicaram um vídeo, três semanas atrás, perguntando Cadê Regina, mas até
agora, não a acharam.
O único dilema hamletiano que lhe
é dado interpretar – espera-se que com mais talento do que o do pum de talco do
palhaço – é sair ou ser saída da Secretaria da Cultura.
Só uma lição ela e Sérgio Moro
dão ao Brasil: a de que atender ao chacoalhar da pulseira do Sinhozinho Malta
do Planalto é caminhar para o matadouro.
Regina, agora, só vai estrelar em
cartazes e faixas dos bolsominions ferozes, no papel de Porcina comunista. (TIJOLAÇO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário