Por Fernando Brito
Estamos a poucas semanas – quem sabe menos que isso – de um
ponto de ruptura da crise institucional em que está mergulhado o Brasil de Jair
Bolsonaro.
Talvez não seja o único deste processo, mas acontecerá,
inapelavelmente.
Bolsonaro só permanecerá no governo pela via de um golpe –
cuja profundidade não se pode prever – que será o início da ladeira para a
implantação de uma ditadura.
É esta a disposição, agora já nem tão escondida do grupo de
generais palacianos, que juga-se no direito de usurpar o comando de fato das
Forças Armadas, não se sabe com que grau de anuência dos seus comandantes de
direito.
A declaração de Jair Bolsonaro de que tem um “sistema
particular de informações”, com ligação direta com as estruturas policiais e
militares é um sinal explícito do que já muitos militares sabem: Bolsonaro tem
mais apoio na tropa e na baixa oficialidade do que entre os oficiais generais,
por mais que entre estes lhe tenham tido simpatia eleitoral. LEIA MAIS
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