Por Fernando Brito
Os militares estão diante de um impasse e de uma vergonha
inéditos.
Seu comandante-em-chefe foi para a porta se seu
Quartel-General pregar o golpe contra as instituições, em meio a faixas que
pregavam a intervenção militar, o fechamento do Congresso e do Supremo e a
volta do AI-5.
Se considerarem que lhe devem obediência nesta aventura, vão
ter de atirar o Exército brasileiro numa posição que poderá levar a uma ruptura
impensável nas cadeias hierárquica.
Não há, é evidente, uma situação mundial que permitir o
estabelecimento de um regime autoritário de natureza paramilitar.
Não existe apoio político para uma aventura deste tipo,
exceto de meia dúzia de desqualificados e de algumas centenas fanáticos
alucinados e pastores picaretas.
O que se exige do exército é a capitulação ao golpe. MAIS
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