Por Fernando Brito
O episódio da edição-revogação da “MP dos sem
salário” é apenas mais um sintoma da deterioração do governo Jair Bolsonaro.
Já não possui autoridade nem rumo e, por mais que
adorem as suas investidas contra os direitos sociais, nem a “turma da bufunfa”
hard – não os novos e deslumbrados ricos – deixa de dar risadas entre si quando
ele fala asneiras.
Está, sistematicamente, transformando a autoridade
da República num mulambo. Nas últimas horas perdeu os recursos emprestados a
São Paulo, o direito de cortar o Bolsa Família, a MP já referida e, agora,
Rodrigo Maia propõe – e vai votar, a toque de caixa – a ideia de um Orçamento a
Crise – ou “de Guerra”, como está sendo chamado – tirando das mãos do Executivo
a iniciativa de alocação de verbas não só para as ações de saúde como – e
sobretudo – o socorro financeiro a bancos e empresas para enfrentar o desastre
na economia.
A ideia do Estado de Sítio não teve força para
durar um dia…
Bolsonaro está se tornando o inverso da frase que
teria sido dita por D. Maria Maluf quando seus “malufinhos” brigavam pelo
controle da fortuna familiar: “não se depena a galinha ainda viva”.
Bolsonaro está sendo depenado vivo, muito embora
anseie aparentar-se cantando de galo. AQUI
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