sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

O “IMBROCHÁVEL” MACHO ALFA


Por Fernando Brito
Talvez preocupado com os espaços que andou perdendo nas redes sociais, Jair Bolsonaro resolveu aumentar a dose de estupidez e grosseria em suas falas.
Falando (isso é uma ironia…) a repórteres sobre reeleição naquele brete montado à saída do Alvorada, proclamou-se, outra vez, “imbrochável”.
Afora os que precisam apelar para o milagre dos polímeros de silicone e o mitológico Príapo grego, quem enfrenta esta situação deve ser levado rápido ao médico e, frequentemente, torna-se impotente.
Perdoe-se, porém, a ignorância bolsonárica, porque, no caso, sua excitação é pelo poder e pela inacreditável capacidade das instituições da República permitirem que ele nos conduza ao passado.
Sob a sua sombra, as elites e o dinheiro conseguem o impensável sob governos, digamos, normais.
A única política de governo é a da destruição.
Mas neste concurso como os com que Moreira da Silva brincava nos versos de Doze Anos, o ex-capitão terá de enfrentar Sérgio Moro, o songamonga.
Por enquanto, ronrona como que aceitando que o outro seja o macho alfa.
Mas só por enquanto.
No bando, quem ameaça o leão velho não são as hienas, mas o leão novo, que espera a sua hora. COMENTÁRIOS

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