Por Fernando Brito
O caro leitor e a rara leitora, talvez enfadados com a
super-atenção que este blog tem dado aos movimentos do mercado financeiro,
devem conceder-me a tolerância de verificar quantos dos comentaristas de
economia estão dando de importância à crise que se abate cobre o mundo – e
sobre o mundo onipresente dos negócios que governa a própria redonda Terra.
Há mais de um mês falam, no máximo, de “preocupação” com o
surto – que só não é pandemia porque até a OMS está preocupada em não jogar
lenha na fogueira com o uso deste nome – de coronavírus.
Ia “passar” em uma semana, depois duas, quem sabe até o fim
do mês ou, talvez, com o trimestre. Daí as coisas se recuperariam, as compras e
a produção atrasadas se poriam em dia e tudo seria apenas um insignificante
acidente de percurso.
Ontem, com o circo desabando, Miriam Leitão falava de “um
susto” e que “ainda não está claro o quanto o mundo será atingido”. MAIS
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