Por Fernando Brito
A Folha sofre de uma incurável
atração magnética por muros.
Antecipa, no site, o editorial
que lança amanhã dizendo que espera que, com a Quarta-Feira de Cinzas, cesse ”
a folia que deu o tom da política nacional nos últimos dias”.
Não vai, porque o carnavalesco
governo onde Bolsonaro é o Momo não tem a menor chance de desfilar de outro
jeito
Reclama a Folha que isso traz o
“travamento da capacidade do país de lidar com desafios gigantescos na área
social e na economia”.
Mas diz que “as balizas do regime
têm sido bem defendidas e não há sinal visível de que serão atingidas”.
Deve achar que o autoritarismo do
governo Bolsonaro é apenas um carro alegórico de sua folia.
Deveria trocar seu tom pedante de
quem “critica mas apoia, em nome do mercado” pela simplicidade do samba da
Mangueira: “não tem futuro sem partilha, nem messias de arma na mão”.
Foliões na política. LEIA AQUI
Nenhum comentário:
Postar um comentário