Por Fernando Brito
Não se lê, nos jornais de hoje, quase nenhuma reação diante
da ameaça absurda feita ontem por Jair Bolsonaro de que o jornalista Glenn
Greenwald pode “pegar uma cana” e que não será expulso porque foi “malando” e
(curioso, “malandro” 14 anos atrás) casou-se com um brasileiro, adotando duas
crianças.
Isso não é uma questão política, nem mesmo apenas uma
questão de liberdade de opinião de um jornalista.
É, de uma parte, o direito do público à informação e, de
outra, da obrigação do detentor do mais alto cargo da República de conter-se,
pelo que sua palavra representa em meio a um processo investigativo da Policia
Federal.
Pouca coisa houve, entre elas a nota da Associação de
Jornalistas Investigativos, a Abraji, e da ABI repudiando a fala presidencial.
É pouco, pouquíssimo.
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