domingo, 14 de julho de 2019

NO TEMPO DE ERIVALDO CERQUEIRA


Após seu programa das madrugadas e depois de uma passadinha pelas Baraúnas, Erivaldo Cerqueira fazia sua ronda diária dirigindo seu próprio carro enfeitado de propaganda.
Numa dessas rondas a informação que um homem havia sido esfaqueado e foi levado ás pressas para atendimento hospitalar.
No local do crime existia aglomeração humana e entre as pessoas uma mulher, amante da vítima em estado de desespero.
Erivaldo se aproxima e faz a pergunta no seu estilo inconfundível:
- Abra  a boca e não me esconda nada:

- Como foi o fato minha senhora?
A mulher, desesperada e também confusa fornece uma resposta hilariante, que pese o momento trágico:
Não, seu Erivaldo! A facada foi forte, mas o fato dele não caiu não, seu Erivaldo... 

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