Por Fernando Brito
Não estamos a 62 dias de uma eleição democrática, estamos a
62 dias de uma imensa crise institucional.
Fossemos viver, dia 7 de outubro, um alegre domingo onde, reunidos num parque,
iríamos escolher o melhor entre nós para liderar o país na primavera, bem,
estou de acordo que poderíamos estar discutindo personalidades, métodos
partidários, renovação política e outras questões que têm seu mérito inegável.
Parece óbvio, porém, que não estamos.
Estamos a um passo de assistir um retrocesso como não se vê
há 40 anos neste país e, talvez por este afastamento geracional não seja
percebido em toda a sua dramaticidade.
Existem, porém, evidências de que estamos nesta iminência.
Como antes com os militares, um corporação – a judicial –
assumiu a tutela do país.
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