Por Fernando Brito
A condenação de João Doria Jr. por improbidade
administrativa, decidida pela juíza Carolina Martins Cardoso, da 11ª Vara da
Fazenda Pública da Justiça, não vai, é claro, impedir a candidatura do ex-prefeito paulistano.
Afinal, ele não é Lula e, por isso, não vem ao caso correr
com a confirmação da sentença para evitar que ele concorra.
Afinal, se nem o avião de R$ 50 milhões financiado pelo
BNDES caiu em sua cabeça, porque uma sentença judicial cairia?
Os quatro anos de inelegibilidade e a multa de R$ 1,2 milhão
por ter usado serviços públicos, pagos
pela prefeitura no programa promocional “Cidade Limpa” para desfilar seus
modelitos pop – gari, pedreiro e outros – só tem um sentido prático.
Vai ter que dobrar a língua para atacar o ex-presidente como
“condenado”.
Afinal, ele também é um, embora, tal como Lula, ainda não
tenha sentença transitada em julgado.
Prato cheio nos debates de televisão.
A maldição dos pobres, fatídica, caiu sobre a cabeça do
dândi paulistano.
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