O “Anel Brucutu” foi uma febre criada pela Jovem Guarda,
comandada por Roberto e Erasmo Carlos. Os rapazes achavam o máximo usar,
pendurado em uma corrente no pescoço, o tal brucutu, aquela pecinha do Fusca,
responsável por esguichar água no para-brisa do carro. A moda de retirar o
brucutu para fazer aquela espécie de anel, ganhou tanta força que era difícil
encontrar um Fusca intacto. Aqui na Feira não foi diferente. Por volta de 1966,
Lúcia Lago, estudante do Colégio Santanópolis, reuniu algumas colegas e
comandou a “quadrilha” que arrancava o brucutu dos fusquinhas. A façanha está
no blog do colégio e vale a pena lembrar de novo (Adilson Simas).
QUEM SE LEMBRA DO BRUCUTU?
Lúcia Lago
Isto foi no ano de 1966, mais ou menos. Era uma tarde de
outono, eu lendo uma revista da época,
precisamente a página de "Mexericos da Candinha", quem lembra?
Eu li que estava na maior onda em São Paulo e no Rio de janeiro a moda lançada
por Roberto Carlos, de usar brucutu no pescoço. Tudo que se referia a ele eu
queria saber. Era apaixonada por ele. Paixão da minha vida com meus treze para
quatorze anos de minha adolescência!
Procurei saber do que se tratava e descobri que era uma pecinha,
pequena por onde saia água do limpador de para-brisa do carro, precisamente o
Fusca da época. Imediatamente testei e conseguir tirar do primeiro que me
apareceu na frente. Facílimo de tirar, não deu nenhum trabalho.
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