Por Luis
Nassif
Fala-se
muito na ausência de Estadistas nos diversos poderes da República e nos
diversos partidos políticos. Por tal, definem-se aquelas pessoas com visão
clara sobre um futuro incerto, que se propõem a construir as bases para a nova
era, desviando-se das armadilhas do curto prazo.
Faltou
Estadista na mídia.
Ontem, dois
diretores de redação procederam a uma autocrítica tardia dos abusos cometidos
na Lava Jato. Admitiram que foram a reboque dos vazamentos, que assassinaram
reputações de inocentes e que não cumpriram o papel de filtros da informação.
Lembro-me do
longínquo 1999, na CPI dos Precatórios. Embora de modo mesmo intenso, havia um
vazamento escancarado de informações, de todos os lados, sem que houvesse uma
estratégia de cobertura, com cada veículo querendo dar seu furo e comendo nas
mãos das fontes.
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