Por Fernando Brito
A coluna de Lauro Jardim dá
data e forma à notícia que
circula há três dias: Luciano Huck anunciará amanhã, em entrevista, a
“desistência” da candidatura presidencial que articulou, mas jamais admitiu.
Mas esta “volta dos que não foram” é reveladora das ironias
de um processo político onde as elites nunca perdem a tentação de praticar o
estelionato eleitoral, servindo-se de gente cuja vaidade e ambição são tão
grandes que reduzem a elas o sentido de um processo de escolha de um
governante.
Assim foi com Collor, assim se tentou com João Dória, assim
se faz, repetidamente, com Marina Silva.
Huck, admita-se, jogou o jogo da enganação melhor que os
enganadores que quiseram “surfar” na sua popularidade televisiva.
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