terça-feira, 12 de setembro de 2017

SETEMBRO NO TEMPO

Há 58 anos - 1959
O jornal “A Gazeta” que circulou no dia 14 de setembro de 1959, dedicou o espaço cultural denominado “Gazeta Literária” ao jovem Carlos Henrique Pires, da Fundação Cultural Filinto Bastos, filho do comerciante João Pires, que brindou os leitores com “a seguinte página poética”

Quantos amores tive, francamente, nem sei se sou capaz de descrevê-los.
Desde o mais sensual e irreverente, até o mais puro em recatados zelos.
Em cada amor um tipo diferente...
E amei com o ardor de todos os meus desvelos,
morenas com a noite em olhar ardente,
e loiras com luares nos cabelos.
Mas, mesmo assim, com todo o meu sucesso, com todas as mulheres,
eu confesso, que insatisfeito o meu viver definha.
Ó mundo de terrível contra - senso!
A única mulher a quem pertenço, jamais na vida poderá ser minha.

Um comentário:

  1. O poeta Carlos Pires, como era conhecido nos meios literários, político e jurídico, participou do livro de Antologia dos Poetas Feirenses, deixando vasta obra inacabada: O Julgamento de Jesus, que será concluído em breve; Estrelas do meu caminho, abordando os costumes da Feira de Santana, numa visão autobiográfica; Ventura e Desventura de um Miliciano, retratando a história real e ficcional do sogro, cel. Artur Santos; e, por fim, um livro de sônetos e versos livres escritos nos anos 1950 a 1983, data do falecimento em 09 de Marco.
    Destacou-SE, ainda, na política e na Maçonaria, na qual foi orador da Loja Luz e Fraternidade, além de se um grande Advogado do a
    Tribunal do Júri.

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