Por Fernando Brito
Fiquei em dúvida se ilustrava o post com a foto aí de cima
ou com a que vai no corpo do texto, ambas do Ricardo Stuckert, que virou uma
espécie de Debret desta “missão francesa” de um nordestino pelo Nordeste, à
procura de si mesmo e de força para rebrotar, como uma planta busca água em
suas raízes.
Escolhi porque nela há uma criança, que não merece ter,
daqui a 50 anos, a expressão que a outra mulher tem no rosto crestado de sol e
de carências.
As duas são de Marcolândia, ponto mais alto da Chapada do
Araripe, onde Lula esteve ontem e ontem se falou aqui que era gente e gente num
deserto que só tem perto uma pequena comunidade de 8 mil habitantes.
Acertei no deserto e errei no “perto”.
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