Nesta quinta, 12, o Presidente Interino Michel Temer
anunciou sua equipe de Ministérios, com 21 homens divididos para os cargos.
Entre eles, pessoas de seu círculo íntimo que estarão à frente de pastas
importantes como a Secretaria de Governo e o Turismo, assumida por Geddel
Vieira Lima e Henrique Alves, respectivamente. No entanto, a depender do
precedente do Supremo Tribunal Federal, o recente time de ministros pode estar
prestes a passar por mudanças.
Isso porque em março deste ano a corte, por meio de liminar
do ministro Gilmar Mendes, decidiu afastar o ex-Presidente Lula do Ministério
da Casa Civil, sob a alegação de que ele estaria usando do foro especial
conferido pelo cargo como rota de fuga da Operação Lava-Jato, conduzida pelo
juiz federal Sérgio Moro. Atualmente, o Processo está para ser pautado para o
plenário.
A relevância dessa decisão é que tanto Geddel, quanto
Henrique Alves são investigados na Lava Jato por supostos recebimentos de
verbas desviadas de contratos da Petrobrás. Além disso, assim como Lula, ambos
não possuíam foro especial antes da nomeação ao ministério, diferentemente de
outros ministros de Temer investigados na Lava Jato, como, por exemplo, o
Senador Romero Jucá.
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