Por Durval Ângelo
É, no mínimo, surreal que o senador tucano Antonio Augusto
Anastasia seja o relator da comissão do Senado que avalia a admissibilidade do
impeachment da presidenta Dilma. E não somente por representar um dos partidos
mais interessados no “golpe”, ou por estar entre os citados na Lava Jato, ou mesmo
porque teria recebido doações de campanha das construtoras envolvidas na
operação, ainda que tais razões já sejam suficientes. Sobretudo, Anastasia não
tem autoridade para desempenhar a relatoria, simplesmente porque é o “rei” das
chamadas “pedaladas fiscais”. Ou melhor, quando governador de Minas, “pedalou”
tanto que poderia ter vencido uma prova de bicicross.
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