"A presença da Cultura como Ministério é tão importante
para a construção da nacionalidade brasileira que tem de estar refletida na
hierarquia do Estado brasileiro. Isto não é apenas simbólico, mas deve refletir
a prioridade que se atribui à cultura para o exercício da cidadania em nosso
País. É bom lembrar que a criação do Minc foi uma das primeiras medidas depois
da conquista das eleições diretas para a Presidência da República. Isso não foi
uma coincidência. O fim da ditadura foi um período que permitiu ao País voltar
a sonhar com mais liberdades, com a melhoria da qualidade de vida. O
desenvolvimento cultural foi uma das grandes marcas desse período. Por isso,
agora, não é coincidência que a primeira medida do governo provisório seja a
extinção do Ministério da Cultura. É como se eles quisessem voltar ao passado
autoritário", declarou a presidente afastada, ao lado do ex-ministro da
Cultura, Juca Ferreira, em uma dura crítica à extinção da pasta pelo governo
interino de Michel Temer; afirmação foi feita em evento ao vivo no Facebook, em
que Dilma conversa com internautas.
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