A atitude de Waldir Maranhão de revogar a decisão que tomara
horas antes é muito mais envergonhante para as instituições que para o próprio
deputado, que dificilmente terá qualquer prejuízo com uma eventual expulsão do
PP, que é, como se sabe, um conglomerado que não resiste a dois dias de “vem ao
caso” na Lava Jato.
Foi o impensável em matéria institucional que, não fosse a
revogação da ordem do presidente da Câmara, criaria um conflito procedimental
que só poderia ter uma resolução no STF, também não estivesse ele – serei
generoso – a um centímetro de entrar na conta do “tá dominado, tá tudo
dominado” do golpismo.
Nem vou tratar do massacre que lhe fez a mídia que o Paulo Henrique Amorim já descreveu:
O Presidente da Câmara não é o energúmeno que o PiG
descreveu. Waldir Maranhão foi Reitor da Universidade Estadual do Maranhão. Se
fosse mais branco e tivesse um sobrenome ítalo/paulista, ou um germânico/gaúcho
não teria sido vítima de discriminação, como foi!
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