Por Eduardo Guimarães
A entrevista que a ex-gerente da Petrobrás Venina Veloso da
Fonseca concedeu ao programa Fantástico, da Globo, no último domingo, não
acrescentou nada ao que disse anteriormente. A entrevista apenas tratou de dar
cor e forma aos ataques que a nova “heroína” da mídia vem fazendo aos
superiores na empresa e que, agora, estendeu, sem provas, ao ex-presidente
Lula.
A entrevista inócua e politizada dessa senhora ocupou ¼ de
um programa de cerca de duas horas de duração, mas, de novo mesmo, tal
entrevista só “revelou” que o ex-diretor Paulo Roberto Costa teria lhe feito
uma declaração que implicaria o ex-presidente Lula em irregularidades na
Petrobrás.
Ao dizer que que Costa apontou o retrato de Lula ao insinuar
que ele seria “derrubado” caso as “denúncias” da subordinada fossem
investigadas, a ex-gerente implicou um ex-presidente da República com base em
nada. A Globo, com essa entrevista, fez a mesma coisa que a revista Veja na
véspera da eleição presidencial em segundo turno, há menos de dois meses.
Como tudo o que Venina diz não tem sustentação em nada mais
do que sua palavra, na mesma linha do que faz poder-se-ia dizer que a
investigação interna da Petrobrás a que está sendo submetida está por trás de
suas denúncias tardias, que demoraram anos para ser feitas publicamente.
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