Por Fernando Brito
A Folha traz hoje a informação de que, com muita justiça, o
prefeito tucano de Santos isentou por três anos os imóveis atingidos pela queda
do avião de Eduardo Campos.
Mas, a essa altura, mais de quatro meses depois do acidente,
já é o caso da gente se perguntar se o avião caiu mesmo.
Porque nossa Polícia Federal, o bravo Ministério Público e a
implacável (com as contas de Dilma) Justiça Eleitoral, até agora, não
conseguiram dizer a quem pertencia o jatinho e em que circunstâncias estava
servindo ao ex-governador de Pernambuco.
A investigações foram abertas mas não são públicas ou não
existem de fato.
Por que? Qual é o segredo de Justiça que pode explicar isso?
A imprensa, que rastreia com faro de sabujo tudo o que diga
respeito aos governistas, não se interessa em perguntar porque o avião não
aparece nem na primeira, nem na segunda, nem na última prestação de contas da
campanha Marina/PSB.
Nada, senão um silêncio ensurdecedor.
É um verdadeiro escárnio com a opinião pública e com as
vítimas do acidente, que se vêem impedidas de cobrar os ressarcimentos
materiais e morais dos proprietários e dos responsáveis pela aeronave.
Os empresários-fantasmas do avião-fantasma foram deixados de
lado. Não existem, como parece não existir o avião.
Do famoso Apolo Santana Vieira, só o que foi publicado, este
mês, foi que o Cabanga Iate Clube, do Recife, o coloca em segundo lugar nalista de espera para a usar a Dársena (área de cais e de manobra portuária)
Ouro de seu ancoradouro.
Talvez com um iate-fantasma.
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