Por Luciano Martins Costa,
no Observatório da Imprensa:
Se fosse possível definir o ano de 2014 em relação à mídia
tradicional, pode-se afirmar que as organizações de imprensa dominantes,
aquelas que conduzem a pauta institucional e parte relevante da agenda pública,
se revelaram como uma mente estranha no corpo social. Desde o primeiro dia do
ano, com o país ainda assombrado pelas manifestações que haviam tomado as ruas
em 2013, passando pelas previsões catastrofistas para a Copa do Mundo, e
concluindo com a eleição presidencial, os jornais de circulação nacional e os
principais noticiosos do rádio e da televisão desenharam um quadro de fim de
mundo que nunca chegou perto de se tornar realidade.
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