Por Mino Carta, na revista CartaCapital:
Volto de viagem ao exterior e retomo meu espaço habitual. Em
Roma, li uma análise a respeito da candidatura de Marina Silva que coincide com
a avaliação de CartaCapital. No jornal La Repubblica, dos três de circulação
realmente nacional, o de maior tiragem juntamente com o Corriere della Sera, e,
na minha opinião, o melhor de todos.
Diz o diário que Marina Silva tem um passado honroso e nem
por isso as qualidades necessárias ao exercício da Presidência de um país do
tamanho e da importância do Brasil. Sua formação política é precária e suas
ideias, quando manifestadas com um mínimo de clareza semântica, são confusas e
contraditórias, de sorte a ressaltar a dramática incógnita que a candidata
representaria se eleita.
O texto do La Repubblica confirma as nossas previsões,
feitas nesta página no momento em que ficou assentada a substituição de Eduardo
Campos por Marina Silva. Ou seja: ela seria tragada pelo apoio da mídia nativa,
autêntico partido de oposição, porta-voz da casa-grande, e por esta arrastada
inexoravelmente para a direita mais retrógrada. CONTINUE LENDO
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