O Fluminense foi fundado numa quarta-feira, 1º de janeiro de 1941. Mas somente em 1944 começou a participar do campeonato feirense de amadores, sendo campeão nos anos de 1947, 1949, 1950 e 1953.
Este último valeu a conquista do tricampeonato, pois em 1951 e 1952 o certame não foi realizado.
Em 1954 com o vereador Wilson Falcão da UDN na presidência (tinha mais dois edis na diretoria – Colbert Martins do PSD e Walter Ninck Mendonça do PR), o clube passou a integrar como único do interior, a divisão de profissionais da Federação Baiana de Futebol.
Somente em 1967, com a estadualização do certame foram incluídos outros clubes do interior - Itabuna, Ilhéus, Conquista, etc e mais um desta cidade, o Bahia de Feira.
No período entre o seu ingresso no profissionalismo e a estadualização (1954/1967) soube dignificar o futebol interiorano.
Já em 1956 foi vice-campeão depois de uma “melhor de três” com o E. C. Bahia e em 1958 foi eleito “melhor clube” do ano pela associação dos cronistas baianos, a ABCD.
Com um elenco inesquecível, origem de muitos talentos, em 1960 e 1961 foi bicampeão na categoria de “aspirantes”.
Em 1963, com o campeonato entrando no ano seguinte, conquistou o primeiro titulo de campeão baiano, outra fez numa disputa “melhor de três” com o tricolor “esquadrão de aço”.
Campeão, ganhou o direito de representar o Estado na Taça Brasil. Calouro, não foi feliz, pois mesmo vencendo o Ceará por 2x1 na estréia, perdeu o jogo seguinte, forçando um uma terceira partida no campo do adversário, sendo desclassificado.
Com a estadualização em 1967 e a inauguração no ano anterior de um estádio mais moderno, (o “Jóia”, em 13 de novembro de 1966) o clube ganhou defnitivamente mando de campo e o apoio mais presente da fiel e aguerrida torcida, ainda hoje seu patrimônio maior.
Em 1968 foi outra vez vice-campeão e um novo título em 1969 depois de uma longa campanha (32 jogos e apenas três derrotas) marcada por “catimbas” dos adversários, dentro e fora de campo.
Em 1970 as reformas na Fonte Nova, levando os jogos da capital para o acanhado “Campinho da Graça” contribuíram para a fraca campanha do clube.
Mas em 1971 retornou com força total e outra vez chegou ao vice campeonato e em nova disputa com o Bahia.
Ainda em 1971 uma honrosa participação no Torneio da Integração, em Goiás, merecendo elogios da crônica especializada daquele Estado.
Uma “crise aguda” em 1972 colocou o clube na UTI, de onde só saiu, mesmo assim capengando, graças a abnegação de jovens torcedores, como Gersinho Filho da Chevrolet, Cosme Xavier contador, Adolfo Silva da Dislar, Gildarte Ramos do teatro, Gileno Lima da livraria, Alcione Cedraz da Prefeitura e poucos veteranos como Ariston Carvalho e o promotor Samuel Oliveira, apoiados e estimulados pela imprensa falada e escrita da cidade.
Em 1973, ano da emancipação política da cidade, o livro “A História do Fluminense de Feira – 1954/1972”, de autoria deste blogueiro, com prefácio de Hugo Navarro e capa de Juracy Dórea, narrando sua trajetória, serviu para manter o clube vivo, mas sem repetir os feitos do passado, quando era tido como o “Santos do futebol baiano”, alusão ao fato do clube de Pelé ser uma das maiores forças do futebol paulista, mesmo com origem no interior.
Em 1973, ano da emancipação política da cidade, o livro “A História do Fluminense de Feira – 1954/1972”, de autoria deste blogueiro, com prefácio de Hugo Navarro e capa de Juracy Dórea, narrando sua trajetória, serviu para manter o clube vivo, mas sem repetir os feitos do passado, quando era tido como o “Santos do futebol baiano”, alusão ao fato do clube de Pelé ser uma das maiores forças do futebol paulista, mesmo com origem no interior.
A propósito, a Fundação Senhor dos Passos, através do seu “Núcleo de Preservação da Memória Feirense” e por iniciativa do tricolor Carlos Alberto Brito, está reeditado o livro.
Como o original, do conhecimento de poucos, pois foi lançado há 39 anos, acredita a fundação que conhecendo melhor o papel e a importância do Fluminense para a Feira de Santana, todos darão as mãos para que como acontecia no passado, torcedores do clube e desportistas de um modo geral possam também cantar como nos velhos tempos:
por que não falam de chumbinho um grande ponta direita desse ano 1969 do fluminense campeão?
ResponderExcluirE também falar do craque Pinheirinho nascido e que foi artilheiro do campeonato e campeão baiano com o Fluminense de Feira de Santana??
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