Um Ronaldo se despediu do futebol; o outro está prestes a deixar o DEM
Vinte e quatro horas após receber o pedido de desfiliação do prefeito de Feira de Santana, Tarcízio Pimenta, o DEM deve perder um dos seus principais quadros: o ex-gestor da mesma cidade, José Ronaldo. Pouco mais de dois meses após revelar ao Bahia Notícias que avalia mudar de partido, nos bastidores já é dada como certa a transferência do candidato da sigla a senador, na última eleição, para o PP. “Eu nunca revelei ter acertado com ninguém. Eu sou uma pessoa muito grata ao meu partido, mas tenho defendido que deve haver diálogo entre as forças de oposição da Bahia. Acho que não se pode deixar de debater com todos. Agora, eu, como homem de diálogo, nunca me recusei, e jamais me recusaria, a conversar. Eu não tenho pressa”, salientou Ronaldo, em nova conversa com este site. Em relação ao Partido Progressista, o ainda democrata nega haver definição, mas destacou o bom trânsito que tem na legenda. “Eu tenho relação de amizade com várias pessoas que fazem parte do PP e de outros partidos. Me dou bem com João Leão, com Mário Negromonte, com Roberto Britto, com Luiz Argolo e todos os deputados estaduais. Mas respeito e bom relacionamento político estão bem distantes de ter recebido ou aceitado convite”, despistou.
(Evilásio Júnior)
(Evilásio Júnior)
SEMPRE TIVE ÓTIMO RELACIONAMENTO COM GOVERNO’
Embora os pepistas integrem a base do governador Jaques Wagner, José Ronaldo não vê impedimento em conversar com a agremiação. “Não avaliei essa hipótese (de virar aliado). Aí, são outros 500. Mas você pode ter diálogo com o governo. Claro que sim. Fui prefeito por oito anos (de 2001 a 2008 – cinco anos de governo Lula) e tive ótimo relacionamento com o governo federal. Nunca escondi isso. Sempre tive boas acolhidas em Brasília: relação institucional e administrativa. Não posso dizer o mesmo com o Estado. Mas sou um homem aberto ao diálogo. Nunca tive outra postura”, definiu-se. Caso a possibilidade se concretize, o Palácio de Ondina, que em outros tempos daria como certa a derrota na Princesinha do Sertão, terá nada menos do que três candidatos em 2012 na cidade: Zé Neto (PT), Tarcízio (que deve ir para o PDT) e Ronaldo, se migrar para o PP.
Embora os pepistas integrem a base do governador Jaques Wagner, José Ronaldo não vê impedimento em conversar com a agremiação. “Não avaliei essa hipótese (de virar aliado). Aí, são outros 500. Mas você pode ter diálogo com o governo. Claro que sim. Fui prefeito por oito anos (de 2001 a 2008 – cinco anos de governo Lula) e tive ótimo relacionamento com o governo federal. Nunca escondi isso. Sempre tive boas acolhidas em Brasília: relação institucional e administrativa. Não posso dizer o mesmo com o Estado. Mas sou um homem aberto ao diálogo. Nunca tive outra postura”, definiu-se. Caso a possibilidade se concretize, o Palácio de Ondina, que em outros tempos daria como certa a derrota na Princesinha do Sertão, terá nada menos do que três candidatos em 2012 na cidade: Zé Neto (PT), Tarcízio (que deve ir para o PDT) e Ronaldo, se migrar para o PP.
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