A Universidade Federal de
Pernambuco (UFPE)
aplicará, em 5 de outubro, uma prova que selecionará 80 alunos para uma
turma de Medicina formada exclusivamente por pessoas sem-terra e quilombolas.
Entidades médicas protestaram
contra a criação de 80 vagas reservadas apenas para beneficiários do Pronera,
que são:
assentados;
acampados cadastrados pelo INCRA;
quilombolas;
educadores do campo;
egressos de cursos do INCRA
e integrantes do Programa Nacional
de Crédito Fundiário.
"A criação de um processo
seletivo exclusivo, paralelo ao sistema nacional, sem utilização do Enem e do
Sisu [Sistema de Seleção Unificada] como critérios de acesso, afronta os
princípios da isonomia e do acesso universal, além de comprometer a credibilidade
acadêmica e representar um precedente grave e perigoso para a educação
médica no Brasil", afirmam, em nota, o Conselho Regional de Medicina de
Pernambuco (Cremepe), o Sindicato dos Médicos, a Associação Médica de
Pernambuco e a Academia Pernambucana de Medicina. Mais.

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